O(m)nibus, poema de Fabio Romeiro Gullo


no ponto (de ônibus)
um pneu
círculo galvanizado
pára
úmido

ferramenta de levar gente de ponto a outro
no espaço (ligue os pontos e terá a cidade)
eventualmente a ferramenta esmaga um corpo
no asfalto

1 comentários:

Álvaro Andrade disse...

sensacional.
dia desses, vi um prog. de tv, em que se falava da vida eterna por meio da manutenção do corpo biológico [estimativa de 30 anos para que isso ocorra].
pontuavam, em vinhetas: a não ser que um ônibus te atropele.

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