Duas lacunas preenchidas
Não saberia descrever a emoção que se abateu em mim quando soube de duas novidades editoriais - duas, aliás, das mais importantes que tenho visto nos últimos tempos.
O selo Demônio Negro, do camarada Wandeley Mendonça, acaba de lançar uma edição definitiva (a primeira tipografada - não facsimilada) de O Guesa, de Sousândrade, obra que, a despeito de sua alta relevância para a literatura brasileira (para não dizer universal) e de seu número crescente de admiradores, não é encontrada com facilidade nas prateleiras. É inacreditável que uma publicação desse quilate só se torne viável pelo esforço visionário de uma pequena editora.
A outra novidade - também pela Demônio Negro! - é a reedição de Reduchamp, uma pequena obra prima de 1976 de Augusto de Campos (que, aliás, faz um belo prefácio a essa edição do Guesa) e Julio Plaza. Tiro certo desta que tem tudo para se tornar uma das mais inventivas e interventivas editoras de nossa geração.
Mas corra, porque ambas as edições são limitadas e numeradas (o Guesa, por exemplo, dispõe somente de 150 exemplares).
1 comentários:
Uma marravilhosa e surpreendente atitude!!!!
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