Richard Price comenta Intradoxos e a Confraria do Vento
Fiquei muito contente e orgulhoso com o comentário que encontrei na página do poeta e crítico escocês Richard Price sobre o meu trabalho e o trabalho da Confraria do Vento. Agradeço ao camarada pelo carinho e simpatia. Reproduzo o comentário abaixo:
In Rio at a symposium curated by the poet Claudio Daniel I was lucky to hear and spend time with the avant-garde groupingConfraria do Vento (which I would translate as “The Breeze Fraternity”; or even “The Breeze Brothers”). Their work is visual, conceptual and de-personalised. The poets include Victor Paes and, perhaps the main theorist of the group, Márcio-André (no surname), who is also a composer-musician in the tradition of Stockhausen and Reich and has links with the Europhile US poet Stephen Rodefer. M-A’s presentation of four short films with accompanying music and voice had the flavour of a Kraftwerk journeying (but trains not autobahns) and the minimalist dance-duet which he appropriated and scored was one of my enduring memories of this remarkable country. Portuguese is a difficult language to the ear but not so much to the eye and I can only recommend ploughing on with a dictionary through Márcio-André’s poems Intradoxos (which you read from the back of the book to the front, like manga), his ‘radioactive essays’ Ensaios Radiotivos, and reading the journal of the grouping, Confraria. (M-A was the first poet to read at Chernobyl following the ‘all-clear’).
Eis a performance a qual ele se refere:
O texto original se encontra na página do autor.
Outro comentário, um pouco mais antigo, mas também bacana, encontro na página do poeta italiano Alessandro Seri, que descreve uma performance de poesia sonora que realizei no palácio de São Marcos, Portugal, em 2007:
Di fianco a me c’è una scalinata che porta al piano superiore e Ytzhak Laor si siede sbuffando sugli scalini, Mr. Taggart invece esce dalla sala mentre sua moglie fa foto ad ogni cosa. La lettura termina con un applauso pacato; qualcuno esce in giardino. Anche io sto per alzarmi quando mi accorgo che il prossimo poeta, il brasiliano Màrcio-André si siede sul pavimento davanti al pubblico, si toglie i sandali, imbraccia un violino e a piedi nudi, mortificando le corde dello strumento, inizia una performance, magari non raffinata ma di sicuro impatto. Tanto che molti rientrano in sala e ascoltano la confusione poetica di questo originale poeta brasiliano. Al termine dell’esibizione di Marcio-André mi alzo e faccio qualche giro per le stanze laterali del palazzo, mi piace l’arredamento e mi incuriosiscono i quadri alle pareti.
Texto original aqui.
3 comentários:
Com o risco de me tornar repetitivo, amigo, parabéns ;)
Abraço
Meu caro, vc nunca é repetitivo. Vc é talvez o único leitor fiel deste blog... pelo menos entre os que se manifestam
: )
Valeu mesmo!
É bom saber :) Não tens nada que agradecer ;)
Abraço
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