Mandrágora
Na margem interior da fronteira, que outros preferem chamar beco sem saída, - B. matou-se.
Claro que todas as fronteiras são mentais, e no caso de B. melhor seria falar de duas.
De modo que B. se matou entre a margem interior e a crista de um pensamento que já não se desviava dele.
Para capultar-se, tomou aquelas raízes de um alcalóide que tinha classificado, e, lançando-se sobre a enxerga de troços fusiformes, encontrou por fim o que buscava: rua de uma só direcção em que todos os números estão apagados, e os brancos pedúnculos mentais desvanecem-se numa matéria de sonho.
Pedro Marqués de Armas
(Tradução de Jorge Melícias)
Claro que todas as fronteiras são mentais, e no caso de B. melhor seria falar de duas.
De modo que B. se matou entre a margem interior e a crista de um pensamento que já não se desviava dele.
Para capultar-se, tomou aquelas raízes de um alcalóide que tinha classificado, e, lançando-se sobre a enxerga de troços fusiformes, encontrou por fim o que buscava: rua de uma só direcção em que todos os números estão apagados, e os brancos pedúnculos mentais desvanecem-se numa matéria de sonho.
Pedro Marqués de Armas
(Tradução de Jorge Melícias)
4 comentários:
ainda bem que visitas o meu blog!!!!!!!!!!!!eh, eh, eh, eh, eh.
joão rasteiro
Pois é, o que é bom é para ser visitado... ou copiado. Abraços
um científico-já-quântico... muito bom...
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